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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Juiz diz que Eike vive em 'ostentação incompatível com quem tem dívidas'


Juiz diz que Eike vive em 'ostentação incompatível com quem tem dívidas'O juiz Flávio Roberto de Souza, titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que cuida do caso de Eike Batista, disse que o empresário vive em "ostentação totalmente incompatível com quem tem dívidas bilionárias".

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, o juiz afirmou que os filhos de Eike continuam viajando para o exterior e pagando hotéis com diária de R$ 5.000.

"Entretanto, não pagam, por exemplo, dívidas dos carros deles, não pagam as multas de trânsito, não pagam o IPVA dos veículos", disse.

Sérgio Bermudes, advogado de Eike, foi procurado para comentar o assunto, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

Apreensão de carros de luxo
Neste mês, a Polícia Federal apreendeu bens de Eike, seus filhos, sua mulher, Flávia Sampaio, e sua ex-mulher, Luma de Oliveira. O objetivo é garantir os R$ 3 bilhões do empresário que a Justiça Federal mandou bloquear.

Dentre os bens apreendidos estão um Lamborguini, um Porsche, um iate e um piano de cauda.

Está previsto para quinta-feira (26) o primeiro leilão dos bens.

Julgamento por crimes contra o mercado
Eike está sendo julgado por crimes contra o mercado financeiro. Ele é acusado de manipulação do mercado e uso de informação privilegiada ao negociar ações da sua petroleira, a OGX (hoje OGPar), o que teria causado prejuízo a investidores.

O julgamento teve sua primeira audiência em novembro de 2014 e ainda não há data para sua retomada.

Os advogados de Eike questionam a imparcialidade do juiz e pediram que ele seja retirado do caso. Para eles, Souza se manifestou publicamente contra Eike na época da audiência, ao dizer que o empresário era "megalomaníaco" e o julgamento era "histórico".

Ao Fantástico, Souza disse ser "absolutamente isento e imparcial, porque eu não tenho nenhum interesse em condená-lo ou absolvê-lo. Eu tenho interessem sim, em conduzir o processo da forma mais legítima possível."  Fonte: Com informações do UOL

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