O Japão destinará 1,83 bilhões de ienes (US$ 15,5 milhões) para fortalecer a luta antiterrorista no Oriente Médio e na África, um valor duas vezes maior que o orçado inicialmente, anunciou nesta terça-feira o Ministério das Relações Exteriores do país.
Essa mudança acontece depois que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) executou recentemente dois reféns de nacionalidade japonesa.
A quantidade divulgada hoje é o dobro da anunciada anteriormente pelo ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, durante uma visita a Bruxelas em 20 de janeiro, o mesmo dia em o EI ameaçou de morte - pela primeira vez - os japoneses que estavam em seu poder.
Essa verba tem como objetivo "ajudar no desenvolvimento de capacidades para combater o terrorismo na região do Oriente Médio e na África", explicou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.
O ministro Kishida, por sua vez, afirmou em declarações divulgadas pela agência "Kyodo" que o governo detalhará oficialmente esses valores em um fórum internacional sobre a luta antiterrorista que acontecerá em Washington (EUA), na próxima quinta-feira.
O montante faz parte de um programa de política externa de "três pilares", segundo a Chancelaria.
Além do reforço nas medidas para a luta antiterrorista, Tóquio propõe como pilares adicionais o fortalecimento de laços e da atividade diplomática nessas regiões, além de assistência para a criação de "sociedades resistentes à radicalização".
O Japão se comprometeu a aumentar a coordenação com outros países para conter o avanço do EI no Iraque e na Síria, especialmente depois que o grupo jihadista decapitou dois japoneses que estavam em seu poder. Fonte: EFE
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