O mercado formal de trabalho (com carteira) registrou no primeiro semestre deste ano saldo líquido (admissões menos demissões) de 826.168 empregos, o pior resultado dos últimos quatro anos para o período. Em maio de 2009, quando a crise financeira internacional atingiu em cheio as contratações com carteira assinada no país, foram criados 397.936 postos. O saldo acumulado entre janeiro e junho de 2013 teve queda de 21% em relação ao do primeiro semestre do ano passado, que foi de 1,047 milhão, considerando dados ajustados (declarações fora do prazo) até maio, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. No mês passado, foram criados 123.836 empregos, o saldo que ficou ligeiramente acima do registrado em junho de 2012, de 120.440 postos. Embora todos os setores da economia tenham alcançado saldos positivos, o segmento de serviços foi o único com desempenho satisfatório, tendo respondido pela contratação de 44.022 trabalhadores, acima dos 30.141 no mesmo período do ano anterior. Os destaques foram os ramos de alojamento e alimentação e de transporte e comunicação. Na explicação do ministério, a realização dos jogos da Copa da Confederações ajudou a elevar as contratações em junho. (O Globo)
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