Uma mulher de 76 anos foi presa em Patrocínio, no Alto Paranaíba, suspeita de ajudar a matar e esconder o corpo do bisneto, recém-nascido, fruto do abuso sexual praticado pelo filho dela contra a neta.
Ester Francisca Leite está na Penitenciária Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio. De acordo com a delegada Lais Caetano, ela é suspeita de ajudar matar e esconder o corpo de um recém-nascido, filho que a neta dela, de 19 anos, teve com o próprio pai que, segundo a polícia, abusava da jovem desde os 12 anos. “O parto foi a avó materna que fez o parto com o filho dela e pai da criança. Eles mataram a criança e enterram próximo da casa”, relatou.
Expedito Leite, de 52 anos, está foragido. A família morava numa casa na zona rural de Patrocínio. A criança nasceu no dia 29 de agosto e o corpo foi enterrado em uma mata próximo ao local. De acordo com a polícia, Ester Francisca, a bisavó, e o pai da criança, Expedito Leite, utilizaram uma caixa de papelão para sepultar a criança numa cova rasa, distante cerca de dez metros da casa onde viviam.
Uma semana depois, cachorros de moradores vizinhos desenterraram o corpo. O produtor rural Sinval Alves de Matos e a mulher dele, Ilda Alves de Matos, encontraram os restos mortais do bebê. “Vi os cães carregando algo há uns 50 metros e não percebi o que era, aí chamei minha mulher”, contou Sinval. “Eu vi que era uma criança, recém-nascida, tinha só o braço esquerdo. Não tinha o lado direito e nem as pernas porque que os cachorros comeram. Assustei muito”, acrescentou a esposa.
A polícia desvendou o caso por meio de uma denúncia anônima. Segundo o delegado regional, Sérgio Elias Dias, o pai da jovem de 19 anos era considerado violento. “Ele achava que era certo e ameaçava qualquer pessoa. Ninguém podia nem comentar e sequer pensar em comentar que ele praticava ato sexual com ela. Ele é um sujeito extremamente perigoso e é um caso difícil elucidação. Quando foi encontrado o feto, a investigação começou do zero, porque não sabíamos de onde tinha vindo aquela criança”, explicou.
Na delegacia a vítima e a mãe dela prestaram depoimento. A adolescente contou que o pai era violento e não denunciou por causa das ameaças. “Ele me ameaçava, dizia que se eu arrumasse um namorado, ele ia matar eu e ele. Isso foi desde os 12 anos, quando ele começou a abusar de mim”, disse.
Casada há mais de 20 anos com o suspeito, a mulher de Expedito disse que não desconfiava do marido. “Eu fiquei emocionada e muito triste porque foi um absurdo uma coisa desta. Eu confiava nele. Só deixava minha filha com ele. Confiava no pai. Eu não esperava isso. Nunca desconfiei. Eu estou com as mãos calejadas de trabalhar na roça para ajudar a criar os filhos de um monstro desse”, desabafou.De Olhar Direto
Ester Francisca Leite está na Penitenciária Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio. De acordo com a delegada Lais Caetano, ela é suspeita de ajudar matar e esconder o corpo de um recém-nascido, filho que a neta dela, de 19 anos, teve com o próprio pai que, segundo a polícia, abusava da jovem desde os 12 anos. “O parto foi a avó materna que fez o parto com o filho dela e pai da criança. Eles mataram a criança e enterram próximo da casa”, relatou.
Expedito Leite, de 52 anos, está foragido. A família morava numa casa na zona rural de Patrocínio. A criança nasceu no dia 29 de agosto e o corpo foi enterrado em uma mata próximo ao local. De acordo com a polícia, Ester Francisca, a bisavó, e o pai da criança, Expedito Leite, utilizaram uma caixa de papelão para sepultar a criança numa cova rasa, distante cerca de dez metros da casa onde viviam.
Uma semana depois, cachorros de moradores vizinhos desenterraram o corpo. O produtor rural Sinval Alves de Matos e a mulher dele, Ilda Alves de Matos, encontraram os restos mortais do bebê. “Vi os cães carregando algo há uns 50 metros e não percebi o que era, aí chamei minha mulher”, contou Sinval. “Eu vi que era uma criança, recém-nascida, tinha só o braço esquerdo. Não tinha o lado direito e nem as pernas porque que os cachorros comeram. Assustei muito”, acrescentou a esposa.
A polícia desvendou o caso por meio de uma denúncia anônima. Segundo o delegado regional, Sérgio Elias Dias, o pai da jovem de 19 anos era considerado violento. “Ele achava que era certo e ameaçava qualquer pessoa. Ninguém podia nem comentar e sequer pensar em comentar que ele praticava ato sexual com ela. Ele é um sujeito extremamente perigoso e é um caso difícil elucidação. Quando foi encontrado o feto, a investigação começou do zero, porque não sabíamos de onde tinha vindo aquela criança”, explicou.
Na delegacia a vítima e a mãe dela prestaram depoimento. A adolescente contou que o pai era violento e não denunciou por causa das ameaças. “Ele me ameaçava, dizia que se eu arrumasse um namorado, ele ia matar eu e ele. Isso foi desde os 12 anos, quando ele começou a abusar de mim”, disse.
Casada há mais de 20 anos com o suspeito, a mulher de Expedito disse que não desconfiava do marido. “Eu fiquei emocionada e muito triste porque foi um absurdo uma coisa desta. Eu confiava nele. Só deixava minha filha com ele. Confiava no pai. Eu não esperava isso. Nunca desconfiei. Eu estou com as mãos calejadas de trabalhar na roça para ajudar a criar os filhos de um monstro desse”, desabafou.De Olhar Direto
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