A ex-serventuária da Justiça, Sádia Pitanga, foi condenada a 6 anos e 8 meses de prisão. A juíza da 1ª Vara Crime de Itabuna, Antônia de Paula Faleiros, explica que a ex-serventuária é primária e que por este motivo pode aguardar em liberdade a decisão de 2º grau. Por conta das denúncias, Sádia foi exonerada do Tribunal de Justiça da Bahia(TJB).
Para a juíza Antônia Faleiros, não existem dúvidas do envolvimento da ex-escrivã com uma quadrilha de traficantes. As investigações começaram 2008, mas as prisões que culminaram no fim do bando aconteceram em 2010. Ligações telefônicas entre traficantes e parentes foram interceptadas.
Sádia foi acusada de formação de quadrilha e peculato, receber dinheiro para beneficiar traficantes através de sua função. Depoimentos cedidos por pesos e por Jaqueline Oliveira Queiroz, a "Jack", irmã do traficante Gilson Oliveira Queiroz, o "Gilson Oclinho", pesaram contra Sádia.
Em depoimento, Jack contou que o esquema de propinas era operado dentro do Fórum Ruy Barbosa por Sádia. A escrivã receberia dinheiro e presentes para beneficiar os traficantes. Segundo Jack, em quatro anos, ela intermediou o pagamento de cerca de R$ 45 mil para Sádia. Em troca do dinheiro, Sádia oferecia benefícios processuais. Segundo as investigações, Sádia conseguia transferir e liberar ilegalmente presos da Justiça.
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