O Ministério Público de São José do Rio Preto, SP, pediu hoje a reabertura do inquérito policial que apura a queda do helicóptero do cantor Marrone - da dupla sertaneja Bruno & Marrone -, que caiu na cidade em 2 de maio.
O promotor Fábio Luíz Mikulin pediu novas investigações porque entendeu que o inquérito não apontou o motivo da queda e não identificou quem estava pilotando o aparelho quando caiu no parque de exposições da cidade, depois de ser reabastecido no aeroporto Eribelto Manoel Reino, em Rio Preto.
O promotor também quer saber se o acidente ocorreu por falha mecânica ou erro do piloto e, por isso, solicitou os laudos do acidente feitos pelos peritos da Polícia Técnica e da Aeronáutica.
No inquérito enviado ao Ministério Público, o delegado Luís Chaim, responsável pelas investigações, pediu o enquadramento de Marrone por contravenção penal ao pilotar o aparelho sem habilitação no trajeto do voo entre Curitiba (PR) e Rio Preto.
Mas o inquérito não identificou Marrone como sendo o piloto no momento da queda. Por isso o cantor, embora tenha admitido a condução do aparelho, não pôde ser indiciado. Com as novas investigações, o Ministério Público quer ter a certeza sobre a responsabilidade do cantor pela queda do aparelho. No momento do acidente, o cantor ocupava a poltrona direita do aparelho, reservada ao comandante do voo.
Além de Marrone, estavam no helicóptero o piloto Almir Carlos Bezerra, que teve parte da perna amputada, e o primo e assessor do cantor, Jardel Alves Borges, que ficou internado por vários dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base. De UOL Notícias
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