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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Protesto anti-Alckmin acaba em tumulto em São Paulo

Um ato convocado pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, com apoio do Movimento Passe Livre (MPL), para protestar contra o suposto cartel em licitações do Metrô e da CPTM se tornou ontem uma manifestação contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O protesto terminou no início da noite em confronto e invasão da Câmara por um grupo de anarquistas e estudantes. Também houve tumulto na Assembleia Legislativa, com atuação da Tropa de Choque da Polícia contra manifestantes.

Cerca de 1,5 mil pessoas participaram do ato organizado pelo Sindicato dos Metroviários no centro, segundo a PM– eram 2,5 mil na versão dos organizadores. Apesar de os metroviários sustentarem que o protesto não era contra o PSDB ou o governador, o coro “Fora, Alckmin” dominou o evento.

A PM confirmou à noite que três pessoas foram presas – “por danos ao patrimônio, desacato, apologia ao crime e porte de entorpecente” – e cinco policiais ficaram feridos. A polícia não informou o número de manifestantes feridos. Na Assembleia, três pessoas foram atendidas no ambulatório, com ferimentos. Os feridos prometem fazer hoje boletim de ocorrência na delegacia de polícia da Casa. O ato na Assembleia for organizado pela CUT, PT e movimentos populares que pediam o impeachment do governador Alckmin.

Já o ato organizado pelos metroviários começou às 15h no Vale do Anhangabaú. Seguiu até a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos. Em frente ao prédio, um grupo pôs fogo numa catraca e num boneco que representava um empresário do transporte. Os manifestantes tentaram entregar uma carta ao secretário Jurandir Fernandes, mas foram recebidos pelo chefe de gabinete. A carta pede o fim da corrupção, a devolução do dinheiro desviado e a prisão dos envolvidos no suposto cartel.
Fonte: Estadão

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