Foto: Reprodução / Montagem / Veja
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) pode tornar público, em breve, que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), transacionou R$ 5,8 milhões nos últimos anos além do já conhecido valor de R$ 1,2 milhão, movimentado atipicamente entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 e revelado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim do jornal O Globo, passou pela conta do ex-assessor do filho do presidente R$ 7 milhões em três anos. Na Assembleia Legislativa do Rio, como assessor de Flávio, Queiroz ganhava um pouco mais de R$ 8 mil de salário.
Segundo o próprio Jair Bolsonaro, Queiroz "fazia rolo". O assessor disse que ganhou o primeiro milhão apontado pelo Coaf com venda de carros. Flávio chegou a dizer, no início de dezembro, que ouviu de Queiroz "uma história bastante plausível" sobre a movimentação inicial e enfatizou que eles não "têm nada a esconder".
As investigações do caso Queiroz estão suspensas desde quinta-feira passada por conta de uma decisão de Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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