Usina hidrelétrica de Belo Monte localizada as margens da rodovia Transamazonica proximo a AltamiraImagem: Lalo de Almeida/Folhapress
Ricardo Brandt, Luiz Vassallo e Fausto Macedo**São Paulo
A Polícia Federal (PF) anexou ao inquérito que investiga propinas em Belo Monte, a maior obra do setor elétrico dos governos de Lula e Dilma Rousseff, um laudo pericial sobre corrupção da Odebrecht na obra que corrobora o que Antonio Palocci afirmou em sua delação premiada. O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil incriminou os dois ex-presidentes, ao relacioná-los aos supostos acertos de propinas para o PT e o MDB no negócio.
Pelo menos R$ 135 milhões foram cobrados das empresas envolvidas no leilão de concessão e obra da maior usina hidrelétrica 100% brasileira, inicialmente orçada em R$ 13 bilhões e que custará mais de R$ 30 bilhões ao governo.
O laudo 2035/2018 do Setor Técnico Científico da PF no Paraná conclui que há registros de que "Italiano", "Esqualido" e "Professor" estão relacionados a valores do centro de custo "Belo Monte" nos arquivos do setor de propinas da Odebrecht. Os codinomes eram usados para identificar, respectivamente, Palocci, Edison Lobão (ex-ministro de Minas e Energia do MDB) e Delfim Netto, o ministro do "milagre econômico". LEIA MAIS AQUI
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