Hyeonseo Lee***Ed Jones/AFP
26.set.2018 - Visitantes de hanbok, o vestido tradicional coreano, posam para fotos no Palácio Gyeongbokgung, em Seul, Coreia do Sul. Décadas de divisão entre o Norte e o Sul fazem com que alguns jovens se mostrem céticos em relação a uma Coreia unida
Os benefícios em longo prazo da reunificação compensam os custos financeiros, mas primeiro os coreanos do Norte e do Sul têm que aceitar uma sociedade inclusiva.
Tendo crescido na Coreia do Norte, nos anos 80, fui doutrinada a acreditar que os sul-coreanos sofriam horrores sob seu governo, mas que com o apoio incondicional do povo norte-coreano, nosso "Querido Líder" Kim Il-sung libertaria nossos vizinhos e reunificaria a Península Coreana. Quando adolescente, acabei conseguindo fugir da minha terra natal e descobri a verdade cruel - mas ainda alimento alguma esperança de que, um dia, viverei em uma Coreia unida e livre.
Em 2015, depois de fazer uma palestra sobre a Coreia do Norte em Berlim, eu me vi ao lado de uma parte do muro. Comecei a conversar com uma mulher da antiga Alemanha Oriental que também estava ali e ela me falou da alegria surreal que tomou conta da cidade no dia da queda, em novembro de 1989, de como as pessoas começaram a se dirigir para a região para ver se o que parecia impossível até então tinha realmente acontecido. Muitas choravam de alegria ao ver que a delimitação que tinha dividido artificialmente o povo alemão por tanto tempo tinha finalmente sido destruída. LEIA TUDO
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