Foto: Anna Gorman / KHN
Vítimas do ataque a tiros durante o festival de música country Route 61 Harvest, em Las Vegas, nos Estados Unidos, ocorrido no último dia 1º (lembre o caso), o bombeiro Kurt Fowler, 41 anos, e sua esposa, Trina, não estão conseguindo pagar as despesas médicas decorrentes dos ferimentos do atentado. Segundo informações da rede CNN, Fowler foi atingido no tornozelo – sem poder correr, sobreviveu após se esconder embaixo do palco até o tiroteio cessar. “Eu sabia que meu pé estava completamente inútil”. Ele passou por cirurgia e ficou internado por duas semanas, mas ainda precisa de uma nova operação, além de reabilitação e consultas de acompanhamento com um especialista. Seu plano de saúde cobre US$ 5 mil, com 20% de coparticipação. "Despesas médicas estão astronômicas atualmente", afirmou o bombeiro, que ainda está em um leito do Sunrise Hospital & Medical Center em Las Vegas. "É um obstáculo que parece intransponível, mas vamos fazer o máximo que pudermos". Há outras centenas de pessoas na mesma situação que Kurt, que após o início da recuperação física e emocional, começam a ter que lidar com os custos resultantes do ataque cometido pelo norte-americano Stephen Paddock, 64 anos, que foi abatido pela polícia já na noite em que disparou contra o público do festival. "Nós definitivamente não temos uma boa forma de lidar com os custos intangíveis de algo como isso... o efeito cascata que afeta familiares, amigos, e na vizinhança quando um grande número de pessoas são baleadas”, aponta Garen Wintemute, pesquisador de violência armada da Universidade de California-Davis. BN
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