O Programa de Demissão Voluntária (PDV) dos funcionários da mineradora Samarco, cujas atividades estão paralisadas desde o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, ocorrido em novembro de 2015, começou nesta sexta-feira (24). A iniciativa começou um dia antes do término do período de layoff – suspensão temporária dos contratos de trabalho – em vigor desde janeiro. O objetivo é dispensar 1,2 mil dos cerca de 3 mil funcionários em Minas Gerais e no Espírito Santo. Após o rompimento da barragem, a Samarco teve as atividades embargadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Minas Gerais (Semad). O desastre ambiental provocou 19 vítimas e devastou o Rio Doce. Segundo a Samarco, há a necessidade de corte de 40% do quadro de empregados por causa da situação econômica da empresa. Caso a mineradora volte a operar este ano, apenas 60% da capacidade operacional será restabelecida. Quem aderir ao programa de demissão voluntária vai receber metade do salário para cada ano de trabalho, limitado a quatro salários; valor fixo equivalente a três remunerações, plano de saúde por seis meses após a demissão entre outros benefícios. Empregados que ocupam cargos gerenciais, com exceção de chefe de equipe, não poderão aderir ao programa. Neste caso, as demissões serão realizadas a critério da empresa. Os sindicatos Metabase Mariana (Minas Gerais) e Sindimetal (Espírito Santo) aceitaram a proposta em assembleia. A adoção de um PDV foi sugerida pela categoria.
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