O aparelho é do tamanho de uma máquina caseira de café. E é capaz de fazer um exame químico complexo para detectar, a partir de uma gota de sangue, a presença de vírus como o HIV e o da hepatite B. Em menos de duas horas sai o resultado, que é fácil de ler, como um teste de gravidez. A invenção é da cientista Helen Lee, pesquisadora da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha. E foi a escolhida pelo público para receber o Prêmio Europeu do Inventor, entregue nessa quinta-feira, na capital portuguesa, Lisboa.
Além de barata e bastante precisa, a tecnologia desenvolvida por Lee é fácil de operar e foi pensada exatamente para ser usada onde há poucos recursos. A ONG Médicos Sem Fronteiras já a utiliza em áreas remotas da áfrica. Outro detalhe é que a patente não pertence a nenhuma grande indústria, mas à empresa start-up chamada “Diagnóstico para o Mundo Real”, criada pela própria cientista para tornar tecnologias como o teste de HIV mais acessíveis.
O prêmio, organizado pelo Instituto Europeu de Patentes já há dez anos, também reconheceu outras cinco invenções, entre elas um tratamento inovador para o mal de Parkinson e um exame de imagem que permite visualizar o interior do corpo em 3D e em tempo real e pode ajudar, por exemplo, a detectar tumores.
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