Anexos da delação premiada de Bené trazem acusações de repasses ilegais para o comitê do petista
FILIPE COUTINHO
Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais (Foto: Joel Silva/Folhapress)
Os 20 anexos obtidos por ÉPOCA da delação premiada de Benedito Oliveira Neto, o Bené, totalizam cerca de R$ 45 milhões em propinas que, segundo ele, foram usadas no caixa dois da campanha vitoriosa de Fernando Pimentel ao governo de Minas Gerais.
Duas empreiteiras juntas deram R$ 14,5 milhões. Uma delas, diz o delator, repassou R$ 11,5 milhões em dinheiro vivo, como troca de financiamento obtido. A outra pagou R$ 3 milhões pelo lobby que Pimentel fez no Uruguai, segundo Bené.
Pimentel nega e desqualifica a delação do outrora amigo.
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