O deputado federal afastado, Eduardo Cunha (PMDB), voltou a afirmar que o ex-ministro-chefe do Gabinete da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, ofereceu suporte do planalto a ele em troca da não abertura do processo de impeachment da petista.
Com a iminência da cassação na Câmara, Cunha resolveu falar à revista Isto É. Embora trate o assunto como novidade, as afirmações não chegam a ser reveladoras. A participação de Jaques Wagner na articulação política direta com Cunha para salvar Dilma foi divulgada ainda em 2015.
Cunha afirma que encontrou Wagner na Base Aérea de Brasília no dia 12 de outubro do ano passado. Na ocasião o ex-governador da Bahia teria prometido ao então presidente da Câmara dos Deputados ajudar a barrar o processo no Conselho de Ética, além de influenciar o Supremo Tribunal Federal a manter os processos contra Cláudia Cruz, mulher de Cunha, e Danielle, filha do casal, sob a tutela do próprio STF evitando que fossem direcionadas à Curitiba.
O peemedebista diz ainda que Wagner garantiu a ele que tudo o que estava sendo proposto era de conhecimento da presidente Dilma Rousseff. Questionado sobre o assunto, Cunha afirmou: todas as vezes em que ele esteve comigo, que tocou nesse assunto, ele deixou claro que Dilma sabia das conversas. Que ele relatava todas as conversas e que ela sabia.
O que torna um pouco mais grave a situação. E depois desses encontros, existiram parlamentares que ficaram fazendo a ponte. Algumas vezes, Jaques deu exemplos de como o PT poderia me ajudar no Conselho de Ética, como não marcar quórum em determinada sessão para tentar adiar. Ele tentou continuar essa oferta. Isso tudo estou falando simplesmente para rebater essa fantasiosa história de que abri o processo de impeachment por vingança, que é o que eles chamam de desvio de poder. Fonte: Bocão News
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