Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A comissão especial do impeachment no Senado aprovou, com três abstenções, o cronograma de trabalho com os próximos passos. O depoimento de Dilma Rousseff foi marcado para o dia 6 de julho.
Senadores governistas se abstiveram de votar, mas a proposta foi aprovada mesmo assim. De acordo com o Uol, a data do interrogatório da presidente afastada ainda é uma previsão e pode ser adiada.
Dilma pode optar por comparecer ou não à comissão. Em entrevista ao final da sessão desta quarta-feira, o advogado da presidente afastada, José Eduardo Cardozo, afirmou que “ainda não está definido” se ela irá ao Senado, mas que a possibilidade existe. “É uma estratégia muito pessoal dela e também tem todo um contexto que temos que avaliar”, disse o ex-ministro da Justiça.
Questionado sobre a preparação de Dilma para um eventual depoimento, ele disse que sua cliente “lê todas as defesas”. “Ela sabe mais que eu”, disse Cardozo.
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