Após ter o visto negado pela Austrália por ser paraplégica e o caso ganhar repercussão nas redes sociais, uma estudante de Caraguatatuba conseguiu o direito de viajar para fazer um curso de oito meses no país. O visto foi liberado somente após a repercussão do caso na web. Segundo um especialista, a jovem foi vítima de discriminação ao ter o visto negado inicialmente.
No documento em que ela teve inicialmente o visto negado, um médico alegou que Thais Mussio, de 25 anos, sofre de paraplegia severa e não teria independência no destino, o que exigiria cuidados especiais. A jovem contesta as alegações da embaixada.
Thais é formada em contabilidade e sempre alimentou o sonho de estudar fora do Brasil. O sonho foi adiado quando aos 16 anos perdeu o movimento dos membros inferiores depois da queda de uma tirolesa. Apesar de estar condicionada a cadeira de rodas, a necessidade não se tornou um sinônimo de acomodação.
A jovem vai passar oito meses sozinha na Austrália para o curso de extensão. Mas viu seu sonho ficar distante quando inicialmente teve o visto negado pela embaixada australiana. O laudo do órgão apontou que ela sofria de paraplegia severa, problema neurológico, urinário e que a Austrália teria de oferecer suporte para ela, que é uma pessoa dependente e que precisa de acomodações e transporte adaptado. Leia AQUI
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