A comunidade gay, mesmo em tempos de avanços na sociedade e amplo acesso à informação, ainda vive sob o jugo da violência e da discriminação. Embora os homossexuais tenham uma trajetória de lutas que garantiram vitórias significativas - como, por exemplo, a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que, em maio, determinou a conversão de união estável homoafetiva em casamento -, a intolerância ainda assusta e mata.
Relatório divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos (SHD) no final de junho revelou que, em 2012, os casos de violação - violência física, psicológica e discriminatória - contra os homossexuais cresceram 46,6% no país, passando de 6.809 casos em 2011 para 9.982 no ano passado. Mas esses números podem ser ainda mais assustadores, de acordo com o antropólogo Luiz Mott, militante e fundador do Grupo Gay da Bahia. Para Mott, os dados do SDH são "incompletos" e "subnotificados". "Até fevereiro de 2013, o nosso site - 'Homofobia mata' - contabilizou 338 assassinatos, enquanto o governo divulgou 311 homicídios até junho", criticou Mott.
Para abordar a questão além das estatísticas, o BOL conversou com especialistas que discutiram por que a homofobia ainda é tão presente na nossa sociedade, quem são os homofóbicos e o que mudou na história marcada por ódio e intolerância. Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br
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