por João Silvino
E bate cabeça, constrói castelos, faz guerrilhas, enfrenta dragões, mata feras, constrói pontes, derruba aviões, diz ser o que nunca foi. Fala-se consigo, conversa-se com fantasmas de si que aparecem nas TV's, mesmo desligadas, dizendo-se ser o maior e o invasor extraterrestre, protagonistas de imagens. E rasga moeda, come caca, luta no espelho, se afoga no rio e faz dos dias seu medo, não se sabe de quê. Sua casa é seu saco, seu céu é a marquise, seu projeto é o mundo vazio. Não responde a ninguém, anormais da ciência, talvez, por medo de eletrochoque, que choca e enlouquece mais. E vai caminhando, caminhando até chegar a lugar algum, perdido sem nunca ter existido, pelo menos para a sociedade, que se diz normal. Leia Mais
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