Em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (15), os professores municipais, sindicato dos servidores públicos e delegacia da APLB em Brumado decidiram pela rejeição dos 7% de reajuste salarial oferecidos pela Prefeitura de Brumado. A expectativa da categoria era de que fosse mantida a proposta da classe de 24% de aumento, mas o Poder Executivo negou. A alegação dada foi que esse percentual iria ferir a lei de responsabilidade fiscal. Essa justificativa não agradou aos professores. “O município está dizendo que não pode pagar ao professor o básico, que é pouco mais de 700 reais, mas mantém secretários com salários de 10 mil. Isso é inadmissível”, declarou Gilvan Moreira, diretor da delegacia da APLB ao site Brumado Notícias. Após a assembleia, professores se deslocaram para a Câmara Municipal, onde, durante a sessão, reivindicaram a ação dos parlamentares em defesa da categoria. “Esperamos que o Legislativo brumadense não se omita na defesa dos educadores e que, ao mesmo tempo, não blindem o senhor prefeito, pois dentro da proposta oferecida não está sendo utilizado o recurso do Fundeb para reajustar o salário dos professores”, disse Moreira. Ainda em entrevista, o diretor da APLB afirmou que o sindicato e os professores retornarão à mesa de negociações e, caso o Executivo não atenda às reivindicações da categoria, serão realizadas paralisações de advertência, as quais poderão culminar em uma greve. http://www.brumadonoticias.com.br/
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