Amanda Rossi, de O Estado de S. Paulo
A disputa deste domingo coloca em jogo 5.568 vagas de prefeito em todo o País. Mais de 15 mil candidatos concorrem pelas cadeiras, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral. Cidades como São Paulo, com mais de cinco candidatos, representam somente 5% dos municípios. Em metade deles, os eleitores vão escolher o prefeito entre apenas dois nomes.
Dentre os candidatos, 2,7 mil são prefeitos que concorrem à reeleição, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios. Isso significa que metade dos atuais prefeitos estão tentando continuar no cargo. Outros 1,7 mil candidatos já foram prefeitos em mandatos anteriores desde as eleições de 1996.
Já o número de vagas de vereadores é de mais de 57 mil. Se a disputa para o cargo fosse uma dança das cadeiras, haveria sete pessoas brigando por um lugar. No total, são 419 mil candidatos.
O PMDB, que elegeu o maior número de prefeitos no pleito de 2008, é o partido com mais postulantes a prefeito nessas eleições. No total, são 2.263 nomes, número 30% maior que o do PT, que ocupa o segundo lugar.
Mas o total de candidatos peemedebistas caiu 17% em relação a 2008. A queda fica suave se comparada à do DEM, que tem 43% menos nomes do que no último pleito e deve sair menor das urnas.
O PMDB também encabeça com o PT a lista de parcerias nas eleições de 2012. Eles apoiam candidatos a prefeito uns dos outros em 1.225 cidades. Por outro lado, os dois são também os maiores oponentes e concorrem diretamente em 579 municípios.
A maioria dos candidatos está na faixa dos 40 anos, mas há postulantes de 18 até 89 anos. As mulheres são minoria: 13% dos que concorrem a prefeito.
Com relação ao patrimônio declarado, quem está na disputa para prefeito é em média sete vezes mais rico do que quem busca uma vaga de vereador.
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