Os médicos de mais sete Estados prometem parar o atendimento aos planos de saúde nesta segunda-feira. São eles: Amazonas, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins. A quantidade de dias parados e os planos de saúde que serão alvo do movimento foram decididos por cada Estado.
A paralisação nacional dos médicos começou na semana passada, quando pararam de atender os planos de saúde os profissionais de outros Estados. Além dos Estados que aderem hoje, também permanecem sem atender planos os médicos do Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, São Paulo e Sergipe.
A categoria reivindica reajustes nos honorários, inserção de critérios, índices e periodicidade de reajustes nos contratos com as operadoras, reajustes coletivos para evitar a pressão sobre o médico, detalhamento nos contratos dos critérios para o descredenciamento do médico, e o fim da interferência dos planos nos atos médicos.
Essa é a quarta paralisação de atendimento aos planos no intervalo de um ano e meio no país. Em São Paulo, os médicos estão fazendo um rodízio de especialidades que deixarão de ser atendidas. Hoje, os médicos deixarão de atender endocrinologia, cirurgia de cabeça e pescoço e pneumologia.
Em São Paulo, os médicos especializados em pediatria, ortopedia e traumatologia, angiologia, cirurgia vascular e medicina do esporte pararão amanhã. Na quarta serão os de endoscopia, dermatologia e alergia e imunologia.
Já na quinta-feira (18) devem parar em São Paulo todos os médicos credenciados dos planos-alvo, que são: Green Line, Intermédica, Itálica, Metrópole, Prevent Sênior, Santa Amália, São Cristóvão, Seisa, Trasmontano e Universal. Atendimentos de urgência, porém, serão mantidos.
Veja a paralisação por Estados
Acre: suspensão do atendimento a consultas e procedimentos eletivos para todos os planos de saúde entre os dias 10 e 17 de outubro;
Amazonas: suspensão do atendimento a consultas e procedimentos eletivos para todos os planos de saúde no dia 15 de outubro;
Bahia: protesto contra os planos de saúde terá início no dia 10, com término em 18 de outubro. Serão atingidas as operadoras que não negociaram, não cumpriram acordos ou que apresentaram propostas irrisórias;
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