Dados do Ministério da Saúde apontam redução de 32% da taxa de mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC) em pessoas de até 70 anos, faixa etária que concentra o maior número de mortes prematuras pela doença. Nos últimos dez anos, a taxa caiu de 27,3 para 18,4 mortes para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução média anual de 3,2%. Foram registrados 33.369 óbitos em 2010 nesta faixa etária. No Brasil, esta doença está entre as principais causas de morte. Esses números serão apresentados, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o VIII Congresso Mundial de AVC, que acontece nesta quarta-feira (10) e prossegue até sábado (13), em Brasília. Este ano, o Ministério da Saúde ampliou a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS) às vitimas de AVC isquêmico e hemorrágico. Entre as novidades, está a incorporação do trombolítico alteplase e a reestruturação dos serviços para tratamento e assistência. Aproximadamente 200 hospitais têm condições de realizar atendimentos a pacientes com AVC, podendo ser habilitados como centros ou unidades que tratam as vitimas da doença. Além disso, esses locais podem usar o medicamento alteplase para o tratamento às vitimas de AVC isquêmico. “A incorporação do novo medicamento e estruturação dos serviços são medidas que buscam reduzir a mortalidade e as sequelas. Nossa meta é reduzir ainda mais a taxa de mortalidade, para isso é fundamental que as pessoas tenham acesso aos serviços”, ressalta o ministro Alexandre Padilha. A assistência preconizada pelo Ministério prevê o uso do alteplase, somente em casos de AVC isquêmico. Aplicado até quatro horas e meia depois dos primeiros sintomas, o medicamento diminui em 30% o risco de sequelas do AVC, isso significa a recuperação do quadro neurológico de mais pacientes comparando com aqueles que não recebem o tratamento com alteplase. Além de reduzir em 18% a mortalidade. * Ministério da Saúde
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