No primeiro sábado após a reabertura do Piscinão de Ramos, na Zona Norte do Rio, a reportagem do JB foi surpreendida ao ser abordada por frequentadores do local, que, em tese, ficou fechado por dois meses para "limpeza". A sugestão dos banhistas era sui generis: "Não deixem de visitar os banheiros".
Instalações e equipamentos aparentavam péssimo estado de conservação, além de uma total falta de limpeza e higiene, com fezes espalhadas pelo chão, chocavam quem se aproximava da entrada. Num deles, sequer havia porta. Aparentemente, ninguém tomava conta dos toaletes.
Tentativa de intimidação
No entanto, nem todos parecem estar indignados com a situação. Também sem se identificar, um homem se dirigiu a equipe do Jornal do Brasil afirmando que "o dono da favela" não gostaria que os banheiros fossem fotografados.
Numa aparente tentativa de minimizar a situação, banheiros químicos foram instalados ao redor do espelho d'água.
A reportagem do Jornal do Brasil tentou entrar em contato com a prefeitura para cobrar explicações, mas ninguém atendeu aos telefonemas.
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