(AFP) -Um atirador abriu fogo e lançou granadas nesta terça-feira em uma praça repleta de crianças e de pessoas que faziam compras de Natal na cidade belga de Liège, deixando cinco mortos e 120 feridos, antes de morrer em circunstâncias ainda não esclarecidas.
A última vítima a morrer foi um menino, informou o hospital de Liège às 22h45 locais (19h45 de Brasília).
"Cinco feridos estão em estado crítico", informou nas primeiras horas da noite a ministra do Interior, Joelle Milquet.
Veículos da imprensa belga, citando fontes médicas, informaram que mais duas pessoas morreram, o que elevaria o número de mortos para seis, mas essa informação não foi confirmada pelas fontes oficiais.
As autoridades estimaram que havia 123 feridos, a maior parte por fragmentos de vidro.
O ataque ocorreu na praça Saint-Lambert, a principal da cidade, onde está localizado o Palácio de Justiça e perto de um mercado muito popular, ao qual se dirigem diariamente antes das festas de fim de ano centenas de pessoas para fazer suas compras de Natal.
O primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, dirigiu-se ao local após o ocorrido. "Não há palavras para se expressar (sobre) esta tragédia", declarou. "A comoção da população é compreensível, mas, insisto, trata-se de um ato isolado", completou.
Dois adolescentes, um de 15 e outro de 17 anos, e uma mulher de 75 anos morreram no ataque, afirmou a responsável da procuradoria da cidade, Daniele Reynders, durante uma coletiva de imprensa. Além disso, o autor do ataque, identificado como Nordine Amrani, de 33 anos, também morreu, acrescentou.
"Ele fez um grande movimento para lançar algo e houve uma explosão. Comecei a correr", contou Nicolas, um jovem que estava no instante em que Amrani desatou o pânico em Liège em questão de segundos.
Vestido com um uniforme militar e armado com um fuzil automático leve (FAL) e granadas, Amrani disparou e lançou os três explosivos contra um ponto de ônibus, repleto de crianças, explicou Reynders.
A polícia e oficiais antidistúrbios retiraram as pessoas da praça e dois helicópteros sobrevoaram a área. "É difícil determinar as causas do ataque, estamos investigando", disse Reynders. As autoridades descartaram que se trate de um atentado terrorista.
A procuradoria informou que Amrani tinha sido convocado nesta terça-feira para se apresentar à polícia. O autor tinha antecedentes criminais por posse de armas e maconha.
O ataque fez com que moradores apavorados corressem pelas ruas, e horas depois grupos de pessoas sentavam chorando nas calçadas em meio às sirenes das ambulâncias e ao som dos helicópteros que sobrevoavam o local.
As autoridades investigam agora se Amrani, que morava em Liège, se suicidou após o ataque. "A investigação determinará se ele se suicidou ou se morreu após detonar as granadas", ressaltou Reynders.
"Ouvimos dois ruídos ensurdecedores e então muitas explosões, as pessoas corriam para todos os lados", uma padeira que se identificou como Patrícia afirmou à RTL-TV. "Fechamos a porta, desligamos as luzes e nos escondemos atrás do balcão com os clientes".
O jornalista Nicolas Gilenne afirmou à AFP que havia acabado de sair do tribunal onde cobria um julgamento quando o ataque começou.
"Vi um homem acenar com o braço e lançar algo para o ponto de ônibus. Ouvi uma explosão. Ele se virou, pegou mais alguma coisa, puxou o pino. Comecei a correr. Ele estava sozinho e parecia estar controlado.
"Ele queria machucar o máximo de pessoas possível. Ouvi quatro explosões e tiros por cerca de 10 segundos".
A última vítima a morrer foi um menino, informou o hospital de Liège às 22h45 locais (19h45 de Brasília).
"Cinco feridos estão em estado crítico", informou nas primeiras horas da noite a ministra do Interior, Joelle Milquet.
Veículos da imprensa belga, citando fontes médicas, informaram que mais duas pessoas morreram, o que elevaria o número de mortos para seis, mas essa informação não foi confirmada pelas fontes oficiais.
As autoridades estimaram que havia 123 feridos, a maior parte por fragmentos de vidro.
O ataque ocorreu na praça Saint-Lambert, a principal da cidade, onde está localizado o Palácio de Justiça e perto de um mercado muito popular, ao qual se dirigem diariamente antes das festas de fim de ano centenas de pessoas para fazer suas compras de Natal.
O primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, dirigiu-se ao local após o ocorrido. "Não há palavras para se expressar (sobre) esta tragédia", declarou. "A comoção da população é compreensível, mas, insisto, trata-se de um ato isolado", completou.
Dois adolescentes, um de 15 e outro de 17 anos, e uma mulher de 75 anos morreram no ataque, afirmou a responsável da procuradoria da cidade, Daniele Reynders, durante uma coletiva de imprensa. Além disso, o autor do ataque, identificado como Nordine Amrani, de 33 anos, também morreu, acrescentou.
"Ele fez um grande movimento para lançar algo e houve uma explosão. Comecei a correr", contou Nicolas, um jovem que estava no instante em que Amrani desatou o pânico em Liège em questão de segundos.
Vestido com um uniforme militar e armado com um fuzil automático leve (FAL) e granadas, Amrani disparou e lançou os três explosivos contra um ponto de ônibus, repleto de crianças, explicou Reynders.
A polícia e oficiais antidistúrbios retiraram as pessoas da praça e dois helicópteros sobrevoaram a área. "É difícil determinar as causas do ataque, estamos investigando", disse Reynders. As autoridades descartaram que se trate de um atentado terrorista.
A procuradoria informou que Amrani tinha sido convocado nesta terça-feira para se apresentar à polícia. O autor tinha antecedentes criminais por posse de armas e maconha.
O ataque fez com que moradores apavorados corressem pelas ruas, e horas depois grupos de pessoas sentavam chorando nas calçadas em meio às sirenes das ambulâncias e ao som dos helicópteros que sobrevoavam o local.
As autoridades investigam agora se Amrani, que morava em Liège, se suicidou após o ataque. "A investigação determinará se ele se suicidou ou se morreu após detonar as granadas", ressaltou Reynders.
"Ouvimos dois ruídos ensurdecedores e então muitas explosões, as pessoas corriam para todos os lados", uma padeira que se identificou como Patrícia afirmou à RTL-TV. "Fechamos a porta, desligamos as luzes e nos escondemos atrás do balcão com os clientes".
O jornalista Nicolas Gilenne afirmou à AFP que havia acabado de sair do tribunal onde cobria um julgamento quando o ataque começou.
"Vi um homem acenar com o braço e lançar algo para o ponto de ônibus. Ouvi uma explosão. Ele se virou, pegou mais alguma coisa, puxou o pino. Comecei a correr. Ele estava sozinho e parecia estar controlado.
"Ele queria machucar o máximo de pessoas possível. Ouvi quatro explosões e tiros por cerca de 10 segundos".
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