O banco PanAmericano conseguiu uma liminar na Justiça de São Paulo que impediu o pagamento de R$ 21 milhões pela instituição ao empresário Adalberto Salgado Júnior, um dos investigados pela Polícia Federal (PF) sobre o rombo de R$ 4,3 bilhões no banco que integrou o Grupo Silvio Santos. O desembolso refere-se ao vencimento de quatro CDBs — títulos bancários de renda fixa — emitidos pelo PanAmericano e suspeitos integrar o esquema de fraude na instituição.
Salgado Júnior, dono de postos em Juiz de Fora, teria CDBs do PanAmericano com rendimento de 30% ao ano, taxa muito superior à praticada pelo mercado. Esse seria um dos meios de desvio de recursos dos antigos gestores do banco.
Segundo o advogado Sérgio Bermudes, que defende o PanAmericano após a compra pelo BTG Pactual, em 2010, o empresário começou a adquirir os papéis em 2005, com vencimentos sucessivos até 2027. O lucro com os títulos teria chegado a superar 600% ao ano.
"Vamos pedir a nulidade de todos títulos comprados até 2027", disse Bermudes.
Procurado, o advogado de Salgado Júnior não atendeu as ligações do GLOBO. Da Agência O Globo
Salgado Júnior, dono de postos em Juiz de Fora, teria CDBs do PanAmericano com rendimento de 30% ao ano, taxa muito superior à praticada pelo mercado. Esse seria um dos meios de desvio de recursos dos antigos gestores do banco.
Segundo o advogado Sérgio Bermudes, que defende o PanAmericano após a compra pelo BTG Pactual, em 2010, o empresário começou a adquirir os papéis em 2005, com vencimentos sucessivos até 2027. O lucro com os títulos teria chegado a superar 600% ao ano.
"Vamos pedir a nulidade de todos títulos comprados até 2027", disse Bermudes.
Procurado, o advogado de Salgado Júnior não atendeu as ligações do GLOBO. Da Agência O Globo
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