Azaléia demite em massa, fecha filiais e ameaça ir embora da região
Apesar dos esforços da Procuradoria Regional do Trabalho, que notificou a Azaléia, pedindo explicações a respeito das últimas demissões, hoje em torno de 2 mil, a empresa continua demitindo e fechando filiais em toda a região. Segundo informações de funcionários da própria Azaléia, seis filiais já teriam sido fechadas, com previsão de que as demais deverão ter as suas atividades encerradas, nos próximos meses, ameaçando a permanência da industria na região.
Em Itatí, distrito de Itororó, a empresa notificou todos os 300 funcionários, informando o fechamento do galpão daquela localidade, o que decreta a falência total do comércio do pequeno distrito, dependente que é dos empregos gerados pela fábrica. Há informações, ainda não confirmadas oficialmente, dando conta de que os funcionários dos galpões, localizados em outros municípios da região, também teriam recebido o aviso de demissão da Azaléia.
A atitude da Azaléia, demitindo em massa e fechando as suas filiais em toda a região, expõe a fragilidade política dos prefeitos, deputados e do próprio Governo do Estado, que assistem, inertes e impotentes, o caos econômico da região, causado pela desativação gradual da única indústria de peso do Sudoeste do Estado.
Está na hora dos prefeitos petistas de Itapetinga e de Itororó, que arrotam grandeza e prestígio junto aos governos do Estado e da União, mostrarem, na prática, esse alardeado ‘prestígio’. Espera-se que o prefeito Zé Carlos não venha, de novo, com aquela desculpa de que tudo não passa de “tempestade em copo d’água”. Por DAVI FERRAZ // http://www.sudoestehoje.com.br/novoportal/
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