O prefeito Capitão Azevedo, convocou os servidores de todas as secretárias para a realização no próximo dia 4 de janeiro de 2012 de um grande mutirão em Itabuna para ampliar combate ao mosquito Aedes Aegypti, vetor de transmissão da dengue, em Itabuna. O esforço envolve parcerias com empresas como a Trifil que está cedendo mil camisetas para a campanha municipal e a sensibilização da comunidade, a partir de visitas domiciliares e distribuição de folhetos educativos.
O diretor do Departamento de Vigilância à Saúde de Itabuna, Florentino Souza Filho, que coordenou e apresentou ao prefeito o Plano Estratégico de Gestão Integrada (EGI), com a proposta de mobilizar todos os setores do governo que deverão trabalhar em conjunto contra a dengue, destaca a importância e a necessidade do envolvimento da população itabunense.
Segundo dados da Secretaria de Saúde, desde o dia 21 de outubro foram notificados 571 casos suspeitos de dengue clássica em Itabuna, o que acende o sinal de alerta do governo municipal, que faz o monitoramento de sete casos de Dengue Hemorrágica confirmados, e outro caso está em fase de avaliação, mas sem o registro de nenhum óbito.
A cidade tem um índice de infestação predial de 8,8% e o bairro Novo Horizonte detém a maior taxa de infestação do mosquito Aedes Aegypti, que é de 46,36 %. O diretor do Departamento de Vigilância à Saúde pede a colaboração da comunidade, para uma atenção redobrada com os criadouros em tanques, tonéis, vasos plásticos de plantas e garrafas pets, além de caixas d’águas em locais elevados, “mas a maior preocupação é com a introdução dos novos tipos de vírus (3 e 4), já em circulação no Estado da Bahia”, argumentou .
Falta de larvicida
Um problema grave para o trabalho de combate à dengue é, segundo o coordenador de endemias, Sandovaldo Menezes, a falta do larvicida Diflubenzuron, que deveria ser enviado pelo Ministério da Saúde desde o início do mês de novembro. Em outubro passado, a Sesab havia repassado o equivalente a 25 quilos do produto, o equivalente a 16,7% dos 150 quilos necessários para realização de um ciclo de combate em dois meses.
O larvicida deu para atender a apenas oito bairros de maior infestação do mosquito e, até agora, não foi repassado mais nada, o que limita o trabalho dos agentes de endemias nos diversos bairros da cidade, uma vez que as equipes têm dificuldades em eliminar os focos do mosquito sem a utilização do inseticida. Texto: Kleber Torres Foto: Vinicius Borges 28/12/11
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