Em 17 capitais brasileiras, já há atualmente 29 cracolândias com alta concentração de consumidores. Todas são itinerantes e vão se movimentando segundo o ritmo das incursões policiais e brigas entre traficantes. Em nove dessas cidades, os principais pontos de consumo de crack estão nas áreas centrais. As informações estão no mapeamento feito pela Secretaria Nacional Antidrogas em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na semana em que o governo federal lançou um plano de R$ 4 bilhões de combate ao crack, o Estado teve acesso com exclusividade a 16 dos 27 mapas das capitais. Segundo o mapeamento da Fiocruz, cada região brasileira tem suas especificidades. Nenhuma cidade do Brasil, no entanto, se assemelha à capital paulista, onde o crack já está presente desde o fim dos anos 1980. Para dar conta da complexidade paulistana, pesquisadores esquadrinharam o território da cidade em mais de cem mapas. E descobriram que pelo menos cinco cracolândias na capital têm mais de cem pessoas. Do Estadão
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