Na contramão dos reajustes feitos pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo, que chegou até a adiar a cesta de Natal dos servidores para janeiro de 2012, os deputados estaduais já chegaram a gastar mais de R$ 8,3 milhões de verba indenizatória com “consultorias” de janeiro a novembro de 2011. O termo genérico serve para abranger a contratação de escritórios de advocacia, de contabilidade, ou outros com “fins de apoio à atividade parlamentar, de consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos”, conforme indica a própria AL-BA. Apenas quatro parlamentares não declararam nenhum centavo gasto com a “terceirização” da assessoria parlamentar: Targino Machado (PSC), Graça Pimenta (PR), Paulo Câmera (PDT) e Maria Luiza Orge (PSD). Esta última é a única que não gastou nada de verba indenizatória. Já pelo outro lado, 15 deputados declararam mais de R$ 200 mil com as assessorias externas. No topo da lista, Luciano Simões (PMDB), que declarou R$ 261.379,71 do total de R$ 283.122,93 de verba indenizatória usada pelo deputado durante 11 meses. “Normalmente, eu tenho um escritório de advocacia e um de contabilidade que me dão assessoria. É normal entre todos os deputados. Você inclui, por exemplo, quando há um informativo parlamentar, eu sempre envio para ser checado pela assessoria jurídica”, explicou. Para Simões, o fato de seu nome estar em primeiro no gasto com consultorias se deve ao seu perfil “mais atuante” dentro do plenário. “Os gastos de deputados são diferentes uns dos outros. Tem uns que vivem no interior, fazem mais esse papel de assistencialismo. Tem outros que vivem de parlamento, aí geralmente dá um trabalho de consultoria muito maior”, explicou. Em segundo lugar, ficou o deputado Temóteo Brito (PSD), que declarou R$ 249.879,71, e em terceiro, Adolfo Menezes (PSD), com R$ 249,5 mil. De http://www.bahianoticias.com.br/
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