Documento prevê avaliações presenciais, limites de alunos por professor e fim do EaD em Enfermagem
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Entre as principais mudanças, o MEC passará a exigir avaliações presenciais a cada dez semanas, com um terço das questões no formato discursivo e maior peso na nota final. O novo marco também regulamenta uma modalidade semipresencial com aulas síncronas obrigatórias, frequência mínima de 75% e um limite de 50 estudantes por professor.
Além disso, os polos presenciais deverão atender a um padrão mínimo de infraestrutura, incluindo salas de informática, recepção, áreas de atendimento aos alunos e, conforme a área de formação, laboratórios físicos. O compartilhamento de polos entre diferentes instituições será proibido.
O novo marco também excluirá o curso de Enfermagem da modalidade EaD. A decisão foi justificada pelo MEC devido ao crescimento acelerado nas matrículas e à necessidade de garantir a qualidade em cursos que exigem práticas presenciais. Desde 2017, o número de alunos em cursos a distância cresceu 179%, chegando a 4,9 milhões em 2023.
Entidades do setor criticaram o que consideram um excesso de restrições, alertando para possíveis impactos negativos em investimentos e na expansão da modalidade.
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