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O governo de Javier Milei anunciou que estudantes estrangeiros não residentes deverão pagar taxas nas universidades públicas. A medida busca financiar as instituições, que enfrentam cortes de 30% nos repasses este ano. Atualmente, mais de 13,9 mil brasileiros estudam em universidades públicas argentinas, especialmente em cursos de medicina, onde estrangeiros são 20% dos alunos na Universidade de Buenos Aires (UBA).
O governo planeja extinguir a gratuidade no sistema público de saúde para estrangeiros não residentes. A decisão sobre tarifas ficará a cargo das províncias, mas o governo federal prevê sua aplicação em hospitais federais. Experiência semelhante em Salta reduziu a demanda externa em 95%, gerando economia fiscal.
Novos critérios ampliam motivos para barrar a entrada ou deportar estrangeiros, incluindo crimes, falsificação de documentos e tentativa de subversão democrática. Estrangeiros que desrespeitarem proibições de reentrada poderão ser presos. A medida, entretanto, não menciona os 61 brasileiros foragidos na Argentina por envolvimento em atos antidemocráticos no Brasil. Fonte: Estadão
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