Os números de 2024 representam uma queda de 1,2 ponto percentual (p.p.) em relação a 2023, quando a taxa foi de 7,8%
Foto: Agência O Globo
Em 2024, o Brasil alcançou a menor taxa média de desemprego desde o início da série histórica, com 6,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). Esse número representa uma queda de 1,2 ponto percentual (p.p.) em relação a 2023, quando a taxa foi de 7,8%. No último trimestre do ano, encerrado em dezembro, a taxa foi de 6,2%, mantendo estabilidade em relação ao trimestre anterior e apresentando uma queda significativa em comparação a dezembro de 2023, quando o índice era de 7,4%. Fonte: Agência Gov, via IBGE
A população desocupada média em 2024 foi de 7,4 milhões de pessoas, uma redução de 1,1 milhão em relação ao ano anterior, marcando o menor número desde 2014. Já a população ocupada alcançou um recorde de 103,3 milhões de pessoas, com um crescimento de 2,6% em relação a 2023. O nível de ocupação também atingiu o maior valor desde o início da série, chegando a 58,6%.
O número de empregados com carteira assinada aumentou 2,7%, totalizando 38,7 milhões de pessoas, enquanto os trabalhadores sem carteira assinada também atingiram um recorde, com um aumento de 6%, totalizando 14,2 milhões. A quantidade de trabalhadores domésticos, no entanto, apresentou uma queda de 1,5%, atingindo 6 milhões de pessoas.
O rendimento médio real habitual foi de R$ 3.225, marcando um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior. A massa de rendimento real habitual também alcançou um recorde, com alta de 6,5%.
Em 2024, a taxa de informalidade foi de 39%, enquanto a taxa de subutilização da força de trabalho caiu para 16,2%. Entre os setores que mais se destacaram no crescimento da ocupação, estão construção (4,4%), transporte e armazenamento (5%) e alojamento e alimentação (3,9%). Por outro lado, a agricultura registrou uma redução de 2,4%.
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