Foto: Rodrigo Nunes/MS
A farmacêutica AstraZeneca, que desenvolveu a vacina contra a Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, divulgou a informação de que encontrou, após pesquisas adicionais, "a fórmula vencedora" para o imunizante. Os resultados ainda não forma completamente divulgados. Reportagem do Estadão traz a informação de que a agência reguladora britânica deve comentar os dados nos próximos dias.
O CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, concedeu entrevista ao jornal Sunday Times, e afirmou que o imunizante garantiu "proteção de 100%" contra formas graves da Covid-19. As vacinas desenvolvidas por Pfizer/BioNTech e Moderna apresentaram eficácia de 95% e 94%, respectivamente.
"Acreditamos ter encontrado a fórmula vencedora e como alcançar uma eficácia que, com duas doses, é tão alta quanto as outras", declarou o CEO Pascal Soriot ao Sunday Times.
A reportagem do Estadão lembra que nos resultados provisórios de ensaios clínicos em larga escala divulgados pela companhia em novembro, a informação era de que a vacina tinha uma eficácia média de 70%, em comparação com os índices de mais de 90% da Pfizer/BioNTech e Moderna.
Vale lembrar que a vacina de Oxford foi aplicada em dois protocolos diferentes. A eficácia do imunizante AstraZeneca/Oxford é de 90% para voluntários que receberam primeiramente metade de uma dose, depois uma dose completa um mês depois; o índice cai para 62% no grupo vacinado com duas doses completas, lembra a matéria.
Esses resultados foram criticados porque houve um erro na injeção de meia dose, embora um grupo relativamente pequeno tenha seguido esse protocolo. A empresa anunciou posteriormente que sua vacina exigia "estudos adicionais".
A vacina de Oxford é uma das apostas do Ministério da Saúde, que espera ter 100,4 milhões de doses do imunizante, de um total geral de 258,4 milhões de doses de diferentes vacinas.
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