Uma francesa ganhou na corte de Toulouse, na França, um direito inusitado: ela receberá mensalmente 800 euros (cerca de R$ 3 mil) por sofrer de hipersensibilidade eletromagnética (EHC, na sigla em inglês), o que a faz ter uma espécie de ‘alergia’ a wi-fi. De acordo com a rede de TV britânica BBC, a EHS, doença de Marine Richard, é uma condição reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A enfermidade pode provocar dores de cabeça, fadiga, náuseas e palpitação em pessoas que são expostas a campos eletromagnéticos. A infelicidade de Marine é viver em uma época na qual estes campos são cada vez mais comuns no dia a dia, sendo emitidos até por aparelhos como celulares, microondas, televisões e radiotransmissores. Para viver longe desta realidade, a mulher foi obrigada a viver em um chalé numa região remota nas montanhas no sudoeste da França, onde não há eletricidade. Em sua opinião, a decisão da Justiça é um "divisor de águas" para pessoas com EHS. Ainda de acordo com a BBC, outra escola nos EUA foi processada após um aluno de 12 anos, com a mesma condição, passar mal após uma rede de internet wi-fi ter sido instalada. A instituição escolar contratou uma empresa especializada para verificar o sinal da internet e constatou que estavam de acordo com o que é estabelecido pela legislação americana. As informações são do Folha de S. Paulo
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