Ordem executiva de Donald Trump proíbe a entrada de haitianos no país e coloca em risco a presença dos torcedores nos jogos da seleção, que enfrentará Brasil, Escócia e Marrocos
Por Galáticos Online

Depois do sorteio realizado nesta sexta-feira, que colocou o Haiti no grupo do Brasil, o técnico Sébastien Migné comentou que a ida dos torcedores dependerá diretamente do governo americano. Em entrevista ao site The Athletic, do New York Times, ele afirmou que a participação da torcida “depende de Trump”. O treinador ironizou o prêmio Fifa da Paz concedido ao presidente antes do sorteio, dizendo que espera que ele “mantenha este espírito” e permita que haitianos entrem no país durante o Mundial.
A medida assinada por Trump restringe a entrada de imigrantes do Haiti e de outros 11 países, sob a alegação de proteger os Estados Unidos contra “terroristas estrangeiros e outras ameaças à segurança nacional”.
O Haiti disputou sua única Copa em 1974, na Alemanha. Em 2026, a seleção da Concacaf estreará contra a Escócia, em 13 de junho; enfrentará o Brasil no dia 19; e encerrará sua participação na fase de grupos diante do Marrocos, em 24 de junho.
Apesar da incerteza, Migné mantém a esperança de que a política possa ser flexibilizada. O técnico destaca ainda que a equipe deve contar com o apoio da numerosa comunidade haitiana que vive nos Estados Unidos. Ele afirma que o Mundial representa uma oportunidade histórica para o país e que enfrentar o Brasil será o ponto alto da campanha, dando aos jogadores a maior visibilidade possível em uma Copa do Mundo.
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