Estudo do Ipea, divulgado nesta semana, mostra que resultados sociais e distributivos são os mais positivos da era pós-Real. E a renda do trabalho teve mais influência nisso até do que programas como Bolsa Família. Melhores resultados da série histórica foram registrados em mandatos de Lula
Isaías Dalle, Agência Gov
Sebrae
O emprego, como nas pequenas e micros empresas, é fator de redução da desigualdade

Segundo o estudo, entre 2023 e 2024, o último biênio do período analisado, "cerca de metade da redução de 1,2 ponto de Gini continua associada ao mercado de trabalho, mas a contribuição das transferências assistenciais foi bem menor (-0,2 ponto de Gini, ou 16% da queda), ficando atrás dos benefícios previdenciários (-0,3 ponto, ou 22%)". O índice de Gini, quanto menor, melhor, significando mais distribuição de renda, numa escala de 0 a 100.
Num intervalo mais longo, a queda no Gini foi de 3,9 pontos entre 2021 e 2024, e 49% dessa queda deve-se a rendimentos do trabalho, e 44% às chamadas "transferências assistenciais".
Segundo o estudo, portanto, a melhora dos índices no mercado de trabalho nos últimos anos - mais emprego e maior elevação das médias salariais, como vêm demonstrando pesquisas recentes, a exemplo das do IBGE - fez com que a renda do trabalho ultrapassasse programas como o Bolsa Família na influência sobre a distribuição de renda. Os dados do estudo não incluem 2025. Mais na agenciagov
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