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domingo, 30 de novembro de 2025

Correios aprovam empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturação e evitam colapso financeiro

O conselho de administração dos Correios aprovou o empréstimo de R$ 20 bilhões que será contratado para viabilizar a reestruturação da estatal.
O conselho de administração dos Correios aprovou o empréstimo de R$ 20 bilhões que será contratado para viabilizar a reestruturação da estatal. A proposta aceita contempla o valor integral solicitado pela empresa e foi apresentada por um sindicato formado por cinco instituições financeiras: Banco do Brasil, Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e Safra.

O crédito contará com garantia do Tesouro Nacional, responsável por honrar eventuais pagamentos em caso de inadimplência. A Caixa Econômica Federal participou das tratativas iniciais, mas deixou as negociações antes da etapa final. Até o momento, os Correios e os bancos envolvidos não se manifestaram.

A taxa de juros ficou ligeiramente abaixo da proposta anterior, que previa custo de 136% do CDI. Mesmo assim, o valor permanece próximo desse patamar. Pessoas ligadas à operação afirmam que as condições gerais agora estão mais favoráveis, já que, na fase inicial das conversas, os bancos exigiam garantias adicionais incomuns em empréstimos com aval soberano, como lucro mínimo e recebíveis futuros.

Uma primeira rodada de negociação havia reunido quatro bancos, Banco do Brasil, BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil que aceitaram conceder o crédito no valor solicitado. A direção dos Correios, porém, decidiu abrir nova chamada para tentar reduzir o custo financeiro. O Safra ingressou no sindicato durante essa segunda fase.

BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil já são credores da estatal em um empréstimo de R$ 1,8 bilhão contratado no primeiro semestre, que deve ser quitado com parte dos novos recursos. O Banco do Brasil também participou desde o início das conversas.

A conclusão do financiamento é considerada crucial para dar fôlego de caixa à empresa, que enfrenta dificuldades financeiras severas. Os Correios registram prejuízos crescentes desde 2022 e acumularam um saldo negativo de R$ 6,1 bilhões apenas entre janeiro e setembro de 2025.

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