Papéis, que cobrem o período de 2014 a 2019, revelam planos de encontros de Epstein com Musk e o comentarista conservador Steve Bannon
Elon Musk
SBT News, com informações da Reuters

Os registros, que cobrem o período de 2014 a 2019, indicam que Epstein tinha planos de se encontrar com doadores republicanos, incluindo Musk, o investidor Peter Thiel e o comentarista conservador Steve Bannon.
Segundo os parlamentares, os documentos foram entregues ao Comitê de Supervisão da Câmara dos Estados Unidos pela propriedade de Epstein em resposta a uma intimação do Congresso. Eles também mostram que o príncipe Andrew, do Reino Unido, voou no jato particular de Epstein em 2000.
Não há, porém, qualquer acusação de irregularidade contra Musk, Thiel, Bannon ou Andrew. Os calendários não confirmam se as reuniões citadas chegaram de fato a acontecer.
Em publicação no X, Musk reagiu à notícia: “Isso é falso”.
Arquivos Epstein
Nos últimos meses, o governo do presidente Donald Trump vem sendo pressionado por sua base conservadora e por democratas no Congresso a respeito da forma como lidou com o caso Epstein.
Em julho, o Departamento de Justiça informou que não tornaria públicos os arquivos da investigação de tráfico sexual contra Epstein, contrariando promessas anteriores feitas pelo presidente e seus aliados.
Os democratas afirmaram que os documentos reforçam as conexões de Epstein com “alguns dos homens mais poderosos e ricos do mundo” e pediram que o Departamento de Justiça divulgue todos os arquivos relacionados ao caso.
“Os democratas da Supervisão não vão parar até identificarmos todos os cúmplices dos crimes hediondos de Epstein”, declarou Sara Guerrero, porta-voz do comitê, em comunicado divulgado junto com os documentos.
Em depoimento ao Congresso, o diretor do FBI, Kash Patel, disse não haver informações confiáveis de que Epstein traficava mulheres e meninas menores de idade para outras pessoas além dele próprio.
Jeffrey Epstein foi um financista que construiu uma rede bilionária enquanto mantinha conexões com figuras influentes nos Estados Unidos e na Europa.
Em 2008, foi condenado a 13 meses de prisão após denúncias de abuso sexual contra uma menor de idade. O acordo judicial permitia que ele deixasse a prisão para trabalhar quase todos os dias.
Em 2019, foi preso novamente, acusado de tráfico sexual de dezenas de meninas. Menos de um mês depois, foi encontrado morto em sua cela. A versão oficial aponta suicídio, mas o caso levantou desconfiança e diversas teorias de conspiração devido às suas ligações com membros da elite política e empresarial.
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