Para especialistas, uso da tornozeleira foi além da finalidade original
Akira Onume/Governo do Pará

O aumento foi de 20 vezes em menos de uma década. Em 2016, o total de monitorados somava menos de 1% da população carcerária. Hoje, eles representam 13,5% das mais de 900 mil pessoas privadas de liberdade no país.
A monitoração eletrônica foi criada por lei, em 2010, para pessoas em prisão domiciliar ou no regime semiaberto, que permite sair à rua durante o dia para trabalhar ou estudar. Com o passar do tempo, porém, o uso tornou-se comum até para quem sequer cumpre pena: no final de 2024, segundo o Sisdepen, um quarto dos usuários era de presos provisórios, ou seja, que ainda não foram julgados.
A disseminação das tornozeleiras foi destacada na última edição do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, publicada na semana passada. O documento aponta que essa ferramenta tem sido uma válvula de escape para o aumento da população carcerária. Leia tudo na conjur
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