Foto: Reprodução/Redes sociais
A auxiliar de contabilidade Larissa Amaral da Silva, de 25 anos, foi contemplada com um Jeep Compass em um sorteio promovido pela empresa onde trabalhava, localizada no bairro Gonzaga, em Santos, no litoral paulista. No entanto, conforme relatado por ela, o veículo apresentava uma série de falhas mecânicas, e ela precisou pagar cerca de R$ 10 mil para consertá-lo. Após questionar a empresa sobre o estado do veículo, Larissa acabou sendo demitida e perdeu o veículo. Fonte: Metrópoles / 180graus
No dia 10 de abril, Larissa publicou nas redes sociais um desabafo relatando o ocorrido com a empresa Quadri Contabilidade. Segundo ela, no fim do ano anterior, a empresa promoveu um sorteio interno entre os colaboradores, no qual foi agraciada com um Jeep Compass, avaliado, conforme divulgado pela organização, em “mais de R$ 100 mil”.
Contudo, ao receber o carro, identificou inúmeros problemas mecânicos que a levaram a investir aproximadamente R$ 10 mil em consertos — o que, de acordo com Larissa, não havia sido acordado previamente. Além disso, a empresa estabeleceu critérios para que ela pudesse manter o veículo, como permanecer no cargo por mais um ano e alcançar metas específicas.
Após manifestar insatisfação com o estado do veículo, Larissa foi desligada da empresa antes de completar o período exigido para a posse definitiva do prêmio, e o carro foi recolhido pela companhia. O processo de transferência de propriedade ainda estava em andamento.
Na publicação, Larissa afirma que, com o apoio de seus advogados, pretende mover uma ação trabalhista contra a empresa em razão dos prejuízos financeiros. “Pegaram o carro de volta (que estava em transferência para o meu nome) e eu ainda saí com prejuízo de uns R$ 10 mil por ter consertado algumas coisas”, lamentou a mulher.
Posicionamento da empresa
A Quadri Contabilidade, por meio de nota oficial, se pronunciou após a repercussão do caso. Em sua defesa, a empresa afirma que o sorteio teve como objetivo reconhecer e estimular o desempenho da equipe.
“O contrato firmado previa, de forma expressa, que a transferência definitiva do veículo ocorreria apenas em 13/12/2025, após o cumprimento integral das condições por 12 meses”, acrescentou a Quadri. View this post on Instagram
Quanto aos defeitos relatados, a companhia afirma que Larissa optou por realizar os reparos por conta própria. A organização alega ainda que, antes que os problemas mecânicos surgissem, foi oferecida a ela a possibilidade de devolver o carro sem custo, para que ele fosse analisado pelo fornecedor.
A Quadri informou que aguarda o andamento da ação judicial anunciada por Larissa para que os fatos possam ser avaliados na esfera adequada.
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