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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Pais denunciam plano de saúde pela morte da filha de 4 anos

No Recife - Pais da criança alegam que houve despreparo das equipes médicas para dar diagnóstico e tratamento adequados
Rachel Andrade / LeiaJá
Bruna, de 4 anos, faleceu em dezembro de 2024, em um hospital privado no Recife. 
Foto: Reprodução/redes sociais
Um casal denuncia o plano de saúde Unimed Recife por negligência médica que causou a morte da filha deles, de 4 anos de idade. Gabriela e Josinaldo publicaram, na última terça-feira (14), um relato nas redes sociais expondo os fatos que levaram ao falecimento de Bruna em poucos dias. O casal contesta a causa morte que consta no laudo da equipe médica e pede justiça pela morte da filha.

De acordo com o relato de Gabriela e Josinaldo, Bruna estava com uma inflamação na garganta. Eles a levaram à emergência pela primeira vez no dia 9 de dezembro de 2024, uma segunda-feira. A avaliação médica apontou para uma amigdalite e para tratá-la, foi aplicada uma injeção de benzetacil. O quadro da criança, no entanto, não melhorou ao longo dos dias, e eles continuaram levando a filha ao atendimento médico durante toda a semana.

Na quinta-feira, 12 de dezembro, Bruna deveria fazer uma tomografia e chegou a tomar sedação para a realização do procedimento. A equipe médica, porém, teria constatado uma complicação no quadro respiratório da criança, que chegou a ser entubada no momento, além de ter recebido massagem cardiorrespiratória. A médica de plantão sugeriu que ela voltasse para a ala pediátrica para ter atendimento especializado, e teria extubado a paciente.

Ao chegar na ala pediátrica, a equipe médica encaminhou a criança para a sala vermelha, para realizar novo procedimento de entubação. No momento da transferência da menina para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ela teria caído da maca, causando uma extubação involuntária.

Bruna veio a óbito, segundo o laudo médico, devido a uma “hemorragia pulmonar”. Gabriela, mãe da criança, disse que no momento que a médica informou a morte da filha, não entendeu. “Aí eu falo ‘hemorragia pulmonar? da extubação acidental negligente que vocês fizeram?’, porque a gente viu o que aconteceu”, disse.

Por fim, o casal relata que, ao tentar retirar o corpo da filha do hospital, tiveram dificuldades para dar continuidade com o Serviço de Verificação de Óbito (SVO). O último exame realizado em Bruna ainda em vida saiu, informando que ela apresentava um quadro de pneumonia nos dois pulmões.

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