A implantação de um Centro de Distribuição (CD) e do Centro de Logística de Itabuna (CLI) na área norte da cidade, nas proximidades da rodovia BR-101, foi tema do discurso do prefeito Augusto Castro (PSD) na manhã de quarta-feira, dia 8, após a na eleição para a presidência do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Território Litoral Sul (CDS-LS), biênio 2025-2026, na sede da instituição, na Avenida José Soares Pinheiro.
Aos jornalistas, o prefeito disse que há estudos do Governo do Estado, por meio da empresa Concremat, demonstrando a viabilidade dos dois empreendimentos para dar suporte à economia de Itabuna e regional, principalmente com a execução dos projetos de instalação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e do Porto Sul, no litoral norte de Ilhéus. “Será o grande vetor da logística, integração e geração de empregos”, comentou.
Pelo estudo elaborado pela Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo (SIURB), há quatro anos apresentado ao prefeito Augusto Castro e à Secretaria de Indústria e Comércio do Estado da Bahia, o projeto contempla o plano de logística municipal, como corredor para o Porto Sul, a partir da Central de Logística de Itabuna (CLI), na área de 510 mil metros da Fazenda Santa Luzia, que pertence ao município depois de ter sido desapropriada.
Na segunda-feira, o prefeito Augusto Castro vai ser recebido em audiência pelo secretário Sérgio Brito, da Secretaria de Infraestrutura da Bahia, e com o superintendente Saulo Pontes para discutir o projeto do Centro de Logística, inclusive sobre e possibilidade de atração de uma Parceria Público Privada e investimentos do Governo do Estado na construção dos acessos rodoviários. Na pauta, também estão as negociações para a reabertura e operação do Aeroporto Tertuliano Guedes de Pinho para aviação regional ou executiva.
“O vetor norte vai ligar a rodovia federal BR-101 ao Rio do Braço, passando pela Vila de Mutuns, a Estrada do Chocolate entre Uruçuca e Ilhéus, que fica exatamente numa distância de praticamente 29 quilômetros do Porto Sul”, destacou a secretária Sônia Fontes. Segundo ela, a área é o lugar mais apropriado para desenvolver o projeto.“Pelos estudos técnicos do Governo do Estado e do Governo Federal é a área mais propícia sem muitas questões ambientais, por ser composta de fazendas que podem ser revalorizadas e adaptáveis”, disse.
Para ela, o desenvolvimento do projeto precisa de uma licitação para os lotes industriais ou termos de cessão de uso para aprovação da Câmara de Vereadores e parcerias público-privadas. “Essa parte jurídica é o que precisamos avançar para adquirirmos recursos para a construção de toda essa infraestrutura necessária”, concluiu.
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