ITABUNA-BA: Prefeitura alerta para a 2ª dose da vacina contra a dengue em adolescentes

Devido aos baixos registros de vacinação de adolescentes de 10 a 14 anos com a 2ª dose da vacina contra a dengue, a Prefeitura de Itabuna, por meio da Rede de Frio da Secretaria Municipal de Saúde, alerta que a situação é preocupante quanto à conclusão do esquema vacinal. “O chamamento é para que pais e responsáveis fiquem atentos aos prazos”, advertiu a coordenadora Camila Brito.

“Estamos com altas temperaturas nos dias iniciais da primavera e logo chega o verão. Todos sabemos que a dengue arbovirose é extremamente preocupante. Tivemos em anos anteriores situações críticas no município. Estamos oferecendo um imunizante que tem alto índice médio de resposta imunológica. Então, pais e tutores devem ficar cientes que os filhos estarão protegidos devidamente com as duas doses da vacina”, comentou.

Para isso, prosseguiu Camila Brito, é fundamental que a vacina seja administrada dentro do intervalo previsto que é de 90 dias. “A gente informa que todas as unidades de saúde têm a vacina disponível e funcionam pela manhã e a tarde de segunda a sexta-feira. Então, todos devem levar os adolescentes à unidade mais próxima de casa pela necessidade de se completar o esquema vacinal contra a dengue”, afirmou.

Em 2024, até o dia 14 de setembro, segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB) foram notificados 231.871 casos prováveis de dengue na Bahia, com 143 óbitos. Atualmente, 19 municípios estão em epidemia da doença. No mesmo período, foram notificados 15.712 casos prováveis de chikungunya, com nove óbitos. Em relação ao zika, 1.067 casos prováveis foram notificados, sem óbitos.

Atualmente, Itabuna está concluindo o 4º ciclo de combate às larvas do mosquito Aedes aegypti e com um índice de infestação de 1,5%, o que foi tema de um encontro no Departamento de Combate às Endemias da Secretaria Municipal de Saúde que reuniu agentes para avaliação. Até o início do mês o controle da dengue e demais arboviroses já tinha cumprido 80% dos ciclos, sendo que o Ministério da Saúde preconiza seis ciclos por ano de combate ao mosquito.