Foto: Divulgação / Record
Após as cenas de agressão física e tumultos registrados nos últimos debates entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, o encontro realizado pela TV Record na noite deste sábado (28) terminou sem confusão, apesar de ter sido marcado por troca de farpas. Este foi o nono embate entre os postulantes. Por BN
A Record decidiu adotar regras mais rígidas e reforçar a segurança, em meio à escalada de violência física entre as campanhas, o que inclui o soco do assessor de Pablo Marçal (PRTB), Naheul Medina, no assessor de Ricardo Nunes (MDB), Duda Lima, após o ex-coach ser expulso do debate promovido pelo Flow News.
A emissora trocou os copos de vidro por copos de acrílico dentro do estúdio. Além disso, segundo informações do portal Metrópoles, as equipes das campanhas e os jornalistas envolvidos na cobertura tiveram de ser revistados e passar por detector de metais antes de entrar na Record, embora a medida não tenha sido aplicada aos candidatos.
O debate foi dividido em três blocos: os dois primeiros com perguntas entre os candidatos e o último com questões feitas por jornalistas da emissora.
Nunes e Marçal trocaram farpas de maneira moderada, diferente do último debate quando os dois trocaram ofensas nos bastidores antes do episódio do soco entre os assessores.
Na única tentativa de utilizar um apelido jocoso, ao chamar Guilherme Boulos (PSol) de “Boules” – apelido em referência ao uso do gênero neutro no Hino Nacional em um evento de campanha – Marçal foi advertido e punido com a perda de 30 segundos de seu tempo de fala na consideração final.
A violência nas eleições de 2024 foi tema de uma das perguntas feitas por uma jornalista da Record a José Luiz Datena (PSDB), que questionou sobre o “destempero” nesta campanha. O apresentador deu uma cadeirada em Marçal no debate da TV Cultura, após o influenciador citar acusações de assédio sexual contra o apresentador.
“Vocês querem uma campanha democrática e ficam criando situações que não são democráticas”, respondeu o tucano. No entanto, deu uma cutucada em Marçal. “Melhor respeitar a democracia do que apanhar”, afirmou ao fim do segundo bloco. Ao final, ele disse que os candidatos se “aproximaram do que é o conceito de democracia” e elogiou a polidez com que todos se trataram.
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