O confronto deste domingo (30) contra os paranaenses acontece às 18h30
Crédito: Victor Ferreira/EC Vitória
O gol de Janderson no apagar das luzes contra o Fluminense deu ao Vitória o seu primeiro triunfo fora de casa no Campeonato Brasileiro, além de tirar novamente a equipe da zona de rebaixamento. Agora, de volta ao Barradão, o Leão vai encarar um Athletico-PR em fase conturbada para tentar repetir o desempenho das últimas partidas e se distanciar do Z4. A bola rola neste domingo (30), às 18h30. Conteúdo via Correio
Em relação ao último jogo, a equipe do técnico Thiago Carpini deve ter apenas uma mudança, a volta do lateral esquerdo Lucas Esteves ao time titular após cumprir suspensão. Pela sequência de partidas, outras alterações nos onze iniciais podem acontecer por desgaste físico dos atletas. Iury Castilho, Bruno Uvini, Camutanga, Everaldo e Dudu continuam no departamento médico e seguem como desfalques.
Com nove pontos conquistados nas últimas quatro partidas, o Vitória enfim pode se considerar como uma equipe competitiva na Série A. No entanto, Carpini faz questão de ponderar que o objetivo do clube na competição é apenas se manter na primeira divisão. Sem “vender ilusões” ao torcedor, o técnico falou em entrevista coletiva sobre conter os ânimos.
“A grande virtude do Vitória é conhecer as suas limitações. (…) Há dois anos estávamos na Série C, voltamos agora para a Série A. Nosso campeonato é permanência. Campeonato de superação. Resumo total é compromisso coletivo mesmo sabendo das nossas limitações e superando adversidades ao longo das partidas”, pontuou.
Até o começo do Brasileiro, o Vitória ficou 23 partidas sem sair do Barradão derrotado. A força frente aos torcedores, porém, teve fim com o revés para o Palmeiras na estreia deste ano. Após seis partidas jogadas, o Leão ganhou duas, empatou uma e perdeu os outros três jogos. O desempenho coloca o clube no oitavo pior mandante da competição.
No entanto, o cenário não parece tão preocupante diante do futebol apresentado pela equipe após a chegada de Carpini. Outro motivo é o desempenho do adversário da 13ª rodada, já que o Athletico-PR é o oitavo pior visitante da Série A, empatado com o próprio Vitória. Até então, o Furacão jogou seis vezes fora de casa e ganhou apenas uma vez, além de conseguir somente dois empates.
Em Salvador, a equipe paranaense chega com a missão de dar fim à sequência de quatro partidas sem vencer. Na última rodada, perdeu para o Cruzeiro por 2×0 e se distanciou mais do G4. Antes, foram três empates seguidos com gols tomados após os 90 minutos. Apesar do clube ainda estar na parte de cima da tabela, o ambiente parece estar desestabilizado após a saída do técnico Cuca, que pediu demissão do cargo.
A saída do treinador não gerou boas reações no elenco. O experiente zagueiro Thiago Heleno, titular do time, condenou a postura do ex-comandante, citando o fato de que não havia motivo para a decisão de sair. “A verdade é que, quando a gente mais precisou, ele pulou do barco. Não teve briga nenhuma no vestiário, fomos pegos de surpresa no dia seguinte. Ele foi xingado, não gostou, se sentiu mal e pediu para sair”, disse o zagueiro.
Para vencer o Leão e virar a página, a equipe comandada pelo técnico interino Juca Antonello tem a seu favor a vantagem no retrospecto entre os clubes. Athletico-PR e Vitória se enfrentaram em 41 oportunidades, com 18 vitórias para o Furacão, 16 para o rubro-negro baiano e sete empates. O confronto mais recente aconteceu em 2018, quando os paranaenses venceram por 2×1, na 35ª rodada do Brasileirão. Vale destacar que a equipe do Sul saiu com os três pontos nos quatro últimos embates. O Vitória não vence o rival desde 2016.
O interino Juca Antonello segue sem contar com Bento e Canobbio, convocados para a disputa da Copa América, por Brasil e Uruguai, respectivamente. Outra baixa do rival é o atacante Cuello, vetado por dores no joelho.
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