A Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento (SEPLAN), em solenidade na tarde de quinta-feira, dia 4, no auditório do SICOO-COOPEC, lançou com muitas novidades o Anuário Estatístico 2023, tendo os dados como base o ano anterior. Dentre as inovações, as edições em e-book e dushboard (digital), visando facilitar a consulta e a pesquisa e atualizações permanentes das informações que podem auxiliar na tomada de decisões de autoridades, técnicos em gestão e empresários.
“Este ato representa a despedida e meu agradecimento aos meus colegas, colaboradores e técnicos envolvidos no projeto do Anuário Estatístico. Estive à frente da SEPLAN por um ano e um mês quando pude aprender, compartilhar pesquisas e participar da elaboração de projetos em favor de Itabuna. Quero agradecer ao prefeito Augusto Castro, que não pode vir aqui por participar de reuniões para fechamento da agenda eleitoral e partidária”, disse o titular da SEPLAN, secretário José Alberto de Lima Filho.
As edições anteriores do Anuário foram impressas, publicadas em Compact-Disk (CD), PDF e online no site da Prefeitura. “Nesta edição, está em e-book e dushboard (digital), através de um painel de informações, indicadores e métricas, ou seja, com uma ferramenta que apresenta os dados de forma visual e prática, facilitando a compreensão por qualquer pessoa”, disse o agente público Diego Oliveira, integrante da equipe responsável pelo documento.
O geógrafo Breno Cardoso explicou que outra inovação na elaboração do Anuário Estatístico 2023 foi a utilização de ferramentas tecnológicas para a captação de informações com a utilização de satélite, drones e infográficos, o que significou avanços na compreensão da dinâmica territorial de Itabuna.
Segundo ele, foi possível estabelecer comparativos com as malhas do Censo IBGE, com perdas e ganhos entre as edições 2010 e 2022 em relação ao município que tem 80% de área rural e 12% de mancha urbana dividida em bairros. “Antes, se tinha uma visão errônea, limitada de que Itabuna tinha era apenas território urbano. E isto, pode ser observado através de mapas, ilustrações e gráficos”, resumiu.
O trabalho também fez correlações com os dados censitários e levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BGE); Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (SAEB), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) sobre a participação do município balança comercial do país, importação e exportação, tendo o cacau e subprodutos como item mais importante da pauta.
Além disso, de acordo com o geógrafo, foi possível ainda avaliar o uso da terra (Censo Agropecuário – IBGE 2017, criar Banco de Imagens com dinâmica de uso da terra para planejamento ambiental e urbano, indicadores da Saúde e Segurança Pública. “Podemos observar que com relação à mancha de violência em relação a homicídios, houve declínio em relação a anos anteriores o que se comprovou os dados do Anuário Brasileiro da Segurança Pública.
“A elaboração foi multitarefa envolvendo técnicos das secretarias e órgãos municipais com o registro de ações, metas, serviços e projetos da cidade. Ao todo, são 15 capítulos no Anuário Estatístico, cuja primeira edição foi publicada em 2010, a partir da compilação de dados do Censo IBGE e suporte da UESC”, disse a coordenadora do Anuário Estatístico, Selma Calazans.
Ela apresentou as versões anteriores, mostrando importância, ao longo desses 14 anos de existência dessa obra, tornando-se mais um documento identitário para o município de Itabuna, já que se tornou uma referência no mundo acadêmico e para todos aqueles que buscam conhecer melhor a realidade local. Confira AQUI
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