A companhia entrou com pedido de recuperação judicial nos EUA, onde busca a reestruturação de sua dívida, de cerca de R$ 20 bilhões
Foto: Divulgação/Gol
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que a Gol que deve US$ 222 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) em tarifas de navegação, por serviços como comunicação em voo e uso de equipamentos para pouso decolagem quando não há visibilidade devido ao mau tempo. A empresa informou a dívida à Corte de Falências de Nova York (EUA)
A informação, confirmada pela Força Aérea Brasileira (FAB), mostra que a companhia aérea mentiu quando, há duas semanas, negou ter dívidas decorrentes das referidas tarifas. Na ocasião, o Decea disse que havia pendências das companhias aéreas, mas se negou a revelar o nome das empresas por estarem protegidas por sigilo.
Via assessoria, a empresa não se explicou e disse que “segue cumprindo todos seus acordos com o Decea e que se mantém próxima a todos os seus fornecedores”. A companhia entrou com pedido de recuperação judicial nos EUA, onde busca a reestruturação de sua dívida, de cerca de R$ 20 bilhões.
Por meio da FAB, o Decea informa que as dívidas se referem à cobrança da Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota (TAN), da Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios-Rádio à Navegação Aérea em Área de Controle de Aproximação (TAT-APP) e da Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios-Rádio à Navegação Aérea em Área de Controle de Aeródromo (TAT-ADR).
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