Hipótese foi levantada pela ex-presidente após a posse de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) informou ao então candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha de 2022, fatos que indicavam que ela vinha sendo espionada. De acordo com a coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, a desconfiança da ex-chefe do Executivo foi despertada após a posse do ministro Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 16 de agosto de 2022.
Na época, após comparecer à posse no TSE, Dilma e amigos foram jantar em um restaurante italiano em um bairro nobre de Brasília. No estabelecimento, a segurança da atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) foi informada que seguranças do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) haviam passado pelo local.
A notícia teria causado estranheza na equipe de Rousseff, uma vez que o local foi combinado por telefone, horas antes do encontro. Dilma teria ainda estranhado a atitude de outros três clientes, sentados em uma mesa no mesmo andar.
De acordo com a Polícia Federal, o general Augusto Heleno, então ministro do GSI, em uma reunião comandada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou ter conversado com um diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para infiltrar agentes na campanha eleitoral de 2022.
O vídeo do encontro foi encontrado no computador do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
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