A defesa do ex-presidente dos EUA vai recorrer da decisão
Foto: Andrea Hanks/Casa Branca
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi impedido de participar das eleições primárias do estado americano do Maine em 2024. Este é o segundo estado em que o ex-mandatário se torna inelegível, sob a justificativa de que ele teria cometido insurreição ou rebelião. O primeiro a estabelecer a medida foi o Colorado.
A secretária de Estado do Maine, Shenna Bellows, foi a democrata responsável por suspender o processo, com uma decisão emitida nesta quinta-feira (28). Mesmo assim, a defesa de Trump afirmou que recorrerá ao tribunal estadual.
“Não chego a esta conclusão levianamente. A democracia é sagrada. Estou ciente de que nenhum secretário de Estado alguma vez privou um candidato presidencial do acesso ao voto com base na Seção Três da 14ª Emenda. Contudo, também estou consciente de que nenhum candidato presidencial alguma vez se envolveu numa insurreição”, escreveu Bellows.
Também foi explicado pela secretária de Estado do Maine que a oposição apresentou provas convincentes de que a invasão ao Capitólio, no dia 6 de janeiro de 2021, teve influência direta de Trump e reiterou que a Constituição dos EUA “não tolera um ataque às fundações do nosso governo”.
“O registro estabelece que o Sr. Trump, ao longo de vários meses e culminando em 6 de janeiro de 2021, usou uma narrativa falsa de fraude eleitoral para inflamar seus apoiadores e direcioná-los ao Capitólio para evitar a certificação das eleições de 2020 e da pacífica transferência de poder”, acrescentou Bellows.
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